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EVENTO | 1ª Jornada de Dramaturgia Brasileira Contemporânea

 

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Sobre o evento
Nos últimos anos, a dramaturgia brasileira tem dado sinais de um fôlego renovado. Cada vez mais dramaturgos e dramaturgas têm encabeçado processos de produção textual que diversificam a lógica da “dramaturgia de gabinete” que pautou boa parte da produção escrita na Europa e no Brasil até meados do século XX. Há textos que se forjam durante ou depois de processos cênicos, textos elaborados de modo individual ou coletivo, autores que escrevem distantes do trabalho teatral ou autores-atores/diretores que vivem cotidianamente o processo de experimentação cênica.

Nesse cenário, apesar da afirmativa algo peremptória sobre o fim ou a superação da importância do texto dramatúrgico no teatro, o que se verifica é um movimento diverso: um crescente interesse de dramaturgos e artistas em consolidarem seu trabalho na forma da literatura dramática. Não à toa, nos últimos dez anos, ganharam destaque no Brasil ao menos três importantes editoras especializadas em publicar dramaturgia brasileira contemporânea. Dentro desse movimento, destacam-se não apenas as obras de dramaturgos consolidados, como também de autores e autoras jovens, com parcela expressiva de dramaturgias produzidas fora do eixo Rio-São Paulo.

Tal efervescência literária e editorial tem demandado cada vez mais pesquisas e debates que compreendam os diferentes aspectos temáticos e formais dessa produção. Ao mesmo tempo, surge o desafio de pensar categorias de análise que sejam capazes de extrapolar o referencial teórico do drama europeu que durante muito tempo pautou os estudos de teoria do drama no Brasil e, como se sabe, nem sempre deu conta de compreender nossos movimentos específicos.

Nesse sentido, esta 1ª Jornada de Dramaturgia Brasileira Contemporânea deseja levantar discussões sobre (a) o lugar ocupado pela dramaturgia na cena brasileira, dando destaque, especificamente, à literatura dramática; (b) as condições de possibilidade, os alcances e limites do drama na dramaturgia contemporânea, a partir dos diferentes movimentos de negação e/ou reconfiguração da mimese; (c) as diferentes poéticas dramáticas, culminando em um esforço para mapear tendências de composição, linhas de força e relações entre drama e experiência social brasileira.

 

Para mais informações e dúvidas, acesse um dos canais de evento:
Site: http://www.letras.ufmg.br/nucleos/ned/
Instagram: @nucleoexperimentaldramaturgia
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Link para inscrições: https://docs.google.com/forms/de/1FAIpQLSd6MKpS5Im9EkDvPCY_jko0686Hzfb2JUlwTpiuH16eYEekcA/viewform

INSCRIÇÕES ABERTAS | 1º Colóquio Internacional Diásporas da Língua Portuguesa

 

Estão abertas as inscrições, gratuitas, para o 1º Colóquio Internacional Diásporas da Língua Portuguesa, que acontece entre os dias 08 e 10 de maio na Academia Mineira de Letras.


 

 

Primeira Convocatória | VIII Encontro Intercultural de Literaturas Ameríndias (EILA)

O VIII Encontro Intercultural de Literaturas Ameríndias (EILA) terá lugar na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil), entre os dias 08 a 12 de setembro de 2025. O evento será realizado na modalidade híbrida.

Este encontro propõe o tema “Palavras Ancestrais, Horizontes Digitais” para discutir as relações entre literatura indígena, educação e tecnologia, considerando esses elementos como pilares para a preservação e o fortalecimento das línguas e culturas ameríndias. Num contexto em que a inovação digital modifica as práticas culturais e educacionais, torna-se essencial compreender o papel da escola, da tecnologia e da literatura como meios de revitalização e reaproximação com as línguas e culturas indígenas.

Arquivo | Primeira Convocatória

 

* Imagem gentilmente cedida pelo artista huni kuî Ibâ kaya

Professora Cláudia Campos Soares

Código LIT836         Turma A1      Sala 4071    Nível M/D

Área de Concentração Literatura Brasileira

Natureza OP

Carga Horária 60h/a   Crédito 4

Ementa

Leitura de Corpo de baile, de João Guimarães Rosa, como universo que não fecha sentidos e que escapa a formas de apropriação teleológica.

Programa:
1- Apresentação de Corpo de baile.
2- Apresentação de tendências representativas da crítica rosiana, em geral, e de Corpo de baile, em particular.
3- Estudo das novelas de Corpo de baile: seminários e aulas expositivas

Bibliografia
Específica
ROSA, João Guimarães. Corpo de baile. Várias edições.
Observação:
Corpo de baile, a partir de sua 3ª edição, foi desmembrando em 3 volumes, intitulados Manuelzão e Miguilim; No Ururbuquaquá, no Pinhém; e Noites do sertão (inicialmente publicados pela José Olympio Editora e mais tarde pela Nova Fronteira). Essas são as edições mais acessíveis do livro. Mas as novelas também podem ser encontradas na Ficção completa do autor (ROSA, João Guimarães. Ficção Completa, v.1, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994) e na edição comemorativa dos 50 anos do livro (ROSA, João Guimarães. Corpo de baile. Edição comemorativa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006).
Geral:
ARAÚJO, Heloisa Vilhena de. A raiz da alma. São Paulo: EDUSP, 1992.
_____. A pedra brilhante. In: _____. O roteiro de Deus: dois estudos sobre Guimarães Rosa. São Paulo: Mandarim, 1996. p. 379-556.
BIZZARRI, Edoardo. João Guimarães Rosa: correspondência (com seu tradutor italiano). 2a ed. São Paulo: T. A. Queiróz, Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro, 1980.
HANSEN, João Adolfo. Forma, indeterminação e funcionalidade das imagens de Guimarães Rosa. In: SECCHIN, Antônio Carlos et alli (org.). Veredas no sertão rosiano. Rio de Janeiro, 7Letras, 2007, p.29-49.
_____. Forma literária e crítica da lógica racionalista em Guimarães Rosa. Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 47, n. 2, p.120-130, abr./jun. 2012.
LIMA, Deise Dantas. Encenações do Brasil rural em Guimarães Rosa. Niterói: EdUFF, 2001.
_____. A terceira margem da sujeição: o capataz, em Corpo de baile. In: Veredas de Rosa II.
MACHADO, Ana Maria. Recado do nome: Guimarães Rosa a luz do nome de seus personagens. São Paulo, Martins fontes, 1976.
NUNES, Benedito. Guimarães Rosa. O dorso do tigre. São Paulo: Perspectiva, 1976.
_____. De Sagarana a Grande sertão: veredas. In: Crivo de papel. São Paulo: Ática; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Mogi das Cruzes: Universidade de Mogi das Cruzes, 1998.
PRADO Jr., Bento. O destino decifrado. In: Alguns ensaios: filosofia, literatura, psicanálise. São Paulo: Max Limonad, 1985, p.195-226.
ROSA, João Guimarães. Diálogo com Guimarães Rosa (entrevista concedida a Günter Lorenz). In: Ficção completa, v.1, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p.27-61.
RÓNAI, Paulo. Rondando os segredos de Guimarães Rosa. In: Encontros com o Brasil. Rio de Janeiro: MEC/INL, 1958, p.139-149.
RONCARI, Luiz. O cão do sertão. In: O cão do sertão: literatura e engajamento. São Paulo: UNESP, 2007.
_____. Buriti do Brasil e da Grécia: patriarcalismo e dionisismo no sertão de Guimarães Rosa. São Paulo: Editora 34, 2013.
SANTOS, Júlia C. F. Nomes dos personagens em Guimarães Rosa. Rio de Janeiro: INL, 1971.
SIMÕES, Irene Gilberto. Novos processos de construção: a incorporação dos signos do teatro e do cinema. In: _____. Guimarães Rosa: as paragens mágicas. São Paulo: Perspectiva, s/d.
SOUZA, Ronaldes de Melo e. Sagas de Corpo de baile. In: A saga rosiana do sertão. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008.
VALENTE, Luiz Fernando. As contradições de eros: "Buriti" e "A estória de Lélio e Lina". In: Mundividências: leituras comparativas de Guimarães Rosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.
VASCONCELOS, Sandra Guardini T. Puras misturas: estórias em Guimarães Rosa. São Paulo: FAPESP, HUCITEC, 1997. 194 p.
_____. Os mundos de Rosa. In: Revista USP. São Paulo (36). Dez-Fev 1997-98, p.178-187.
_____. A festa de Manuelzão. In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 41. São Paulo, 1996, p.85-95.
WISNIK, José Miguel. O recado da viagem. In: Scripta. Belo Horizonte: PUC/Minas, v.2, n.3, 2º sem. de 1998. p.160-170.

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